«É grave erro das senhoras casadas consentirem que os seus maridos as observem quando estão procedendo às suas lavagens […]. Inclinadas sobre a bacia larga do nosso lavador a ensaboarmos o busto, surge o espectáculo horripilante dos seios pendentes, se são volumosos, como duas tetas de vaca; e sentadas, no clássico bidé, a assearmos as partes baixas do nosso corpo ou de pipo de irrigador em punho, somos simplesmente detestáveis de ridículo […]
Os exercícios das nossas necessidades corporais então jamais se devem exercer de maneira a que o homem delas tenha conhecimento. Por mais formosa e gentil que a mulher seja, essa formosura e gentileza amortecem 90%, quando em satisfação às repetidas funções renais se executa a emissão urinária […]
Da execução da outra necessidade não ouso falar, porque ninguém ignora o que ela contém de repulsivo, nem às modificações caricatas que nos obriga a dar à fisionomia pela contracção dos músculos do rosto»
A. Gallis, O que as noivas devem saber, Porto, 1910
Há 11 anos
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