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Hoje falámos da percepção das coisas, do intangível e do infinito abismo da nossa alma. Submissões, sexo e mulheres. Lembrei-me da minha amiga Simone e de quanto ela me influenciou. De quanto as suas palavras me influenciaram. O efeito que teve em mim pareceu-me mais forte do que qualquer outra coisa. Ainda hoje parece. Gostaria mesmo de a ter conhecido.
«É raro a cumplicidade feminina chegar a uma verdadeira amizade; as mulheres sentem-se mais solidárias do que os homens, mas no seio dessa solidariedade não se supera uma em relação à outra; juntas, voltam-se para o mundo masculino, cujos valores cada qual busca açambarcar para si. As suas relações não se constroem sobre a sua singularidade, mas são imediatamente vividas na sua generalidade e, com isso, introduz-se desde logo um elemento de hostilidade.»
Simone de Beauvoir, O Segundo Sexo
Ouvi dizer que hoje à noite vou até Madagáscar, dou um saltinho à Polónia e rumo à Índia. Em êxtase, passo nos EUA e decido acabar no Brasil, para depois no regresso não estranhar tanto a língua.
Vou viajar na música no Festival de Músicas do Mundo de Sines.
Mal posso esperar para ver a Alice segundo Tim Burton. As imagens divulgadas recentemente aguçam ainda mais a minha curiosidade.
Estava eu no Carga de Trabalhos a dar uma voltinha quando de repente me salta à vista a seguinte expressão: «Apetência para jornalismo comercial». Ora aí está um conceito de que nunca tinha ouvido falar, mas que é tão real e comum a ponto de assustar. Se alguém me conseguir dar um exemplo de um jornalismo que não seja comercial, eu agradecia.
Estivesse eu nos Estados Unidos e já tinha facturado uns milhões com um processo por assédio sexual.
«Os homossexuais serão proibidos de dar sangue, porque têm comportamentos de risco».
Por favor expliquem-me o que são comportamentos de risco, para eu não cair na tentação de considerar esta decisão pura discriminação.
Uma acaba o curso. Tem o mundo aos pés ou… julga ter.
O outro percebeu que precisa de ter algo a motivá-lo para continuar. «Preciso de aprender», disse-me, confidenciando que quer voltar a estudar.
Outro alguém fala-me de um projecto de vídeo psicadélico. «Não sabemos se será documental ou ficção mas será mind blowing», disse-me entusiasmado.
E eu adoro. Adoro ouvir e sentir um pulsar de vontades, de motivações e convicções. Tenho o distanciamento e a maturidade para perceber como evoluíram. E isso é... no mínimo muito interessante.
Já há dois anos e meio que sou carne para canhão...
Mas tem toda a razão. Há conversas que são puro exercício do ego. No entanto, com tanto tempo de convivência, acho que ambos sabemos que isso não é necessário. Acho.
Ai ele é tão educadinho, tão querido, sabes?
Não é capaz de dizer uma asneira, nem ser rude para ninguém. É impressionante.
HOT TV é o nome do canal porno made in Portugal, 24/7. Tenho de admitir que estou curiosa, só para ver como é que aquilo está.
Apenas para analisar o fenómeno do ponto de vista sociológico e antropológico... claro.